segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A Carta de Amor

Cathleen Schine



Opinião:

Há livros sobre os quais não há muito a dizer. Sendo que esses livros, normalmente, também não têm nada para nos dizer…
 
Este livro andava a “fazer-me olhinhos” há muitos anos. Na última Feira do Livro de Lisboa decidi-me (finalmente!!!) a comprá-lo. Como é óbvio, depois de tanto tempo à espera de ler a famigerada obra o balde de água fria foi grande.
Estava à espera de uma história interessante sobre Helen, a dona de uma livraria que conseguia influenciar os seus clientes a lerem aquilo que ela pretendia, até que certo dia recebe uma carta de amor anónima. A partir daí, a narrativa descamba por completo. Há uma obsessão louca, quer por parte da autora quer por parte da personagem principal, pela dita carta. Sempre que Helen vê alguém ou alguma coisa está constantemente a citar partes da carta, a tentar associá-la a determinadas pessoas e situações e os devaneios multiplicam-se páginas a fora. Que desilusão.


 

2 **

Sinopse:


Divorciada, mãe de uma filha de onze anos, a cativante Helen regressa à pequena cidade onde cresceu, na costa atlântica dos Estados Unidos, e adquire uma livraria que pinta de rosa. Tem tudo para se sentir realizada, tudo lhe corre segundo uma ordem comandada por ela, segura de si no seu jogo de sedução, uma livraria que é capaz de manipular os seus clientes fazendo-os comprar os livros que ela lhes quer vender... Contudo, num dia de Verão, uma misteriosa carta de amor vem perturbar a serenidade do mundo de Helen. Subjugada pelo poderoso feitiço das palavras enamora-se irremediavelmente, e pouco convenientemente, por um estudante de vinte anos, Johnny, seu empregado naquele Verão. Cathleen Schine fez deste livro uma deliciosa e irreverente comédia de costumes, numa escrita desenvolta na coloquialidade dos diálogos, sem deixar nada ao acaso.

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