Nora Roberts
Opinião:

O ambiente paradisíaco da acção do
livro deixou-me com água na boca. Só me apetecia estar junto das personagens,
naquela ilha maravilhosa, perdida no espaço e no tempo. Poder mergulhar
naquelas águas límpidas e sentir o sol a beijar-me a pele… Ai! (Sonhar
ainda não paga imposto… J)
Considero que só se consegue
criar um bom livro contemporâneo se este for verosímil. Tem de haver uma boa
pesquisa daquilo que é a mente humana e dos mecanismos insondáveis que esta
esconde. Logo, para se escrever um bom romance com laivos policiais, como Refúgio,
é preciso entrar na mente do assassino. Tentar explicar o que ele sente, o que
pensa, de modo a poder “justificar” o seu modo de agir. Só isso torna a acção
seja mais credível. Nora Roberts consegue fazê-lo com mestria neste livro. A
determinado momento dei por mim a pensar que, para conseguir descrever com
tanto detalhe certas atitudes e pensamentos do assassino, a escritora teria de
ter também algum parafuso a menos, alguma perturbação, algum distúrbio…
Por tudo isto, gostei imenso do
livro. As personagens são tão muito giras, cativantes e, sobretudo, muito “reais”.
Com os mesmos medos, receios, dúvidas e alegrias de qualquer comum mortal. Mais
uma leitura que valeu bem a pena!
4 ****
Sinopse:
Jo Ellen, fotógrafa de renome, pensava ter fugido à casa chamada Refúgio
há muito tempo. Ali passara os seus anos mais tristes, depois do
desaparecimento inesperado da mãe.
Contudo, a casa que encima as praias exóticas de uma ilha ao largo da Geórgia continua a assombrá-la. E agora, mais assustadoras ainda são as fotografias que alguém lhe começa a enviar: primeiros planos sinistros e puros, culminando no retrato mais chocante de todos, o da mãe… nua, bela e morta. Jo terá de regressar à ilha da sua infância e à família que procurou esquecer. Com a ajuda de um homem, descobrirá toda a verdade sobre o seu trágico passado. Mas o seu Refúgio pode revelar-se o local mais perigoso de todos…
Contudo, a casa que encima as praias exóticas de uma ilha ao largo da Geórgia continua a assombrá-la. E agora, mais assustadoras ainda são as fotografias que alguém lhe começa a enviar: primeiros planos sinistros e puros, culminando no retrato mais chocante de todos, o da mãe… nua, bela e morta. Jo terá de regressar à ilha da sua infância e à família que procurou esquecer. Com a ajuda de um homem, descobrirá toda a verdade sobre o seu trágico passado. Mas o seu Refúgio pode revelar-se o local mais perigoso de todos…
Sem comentários:
Enviar um comentário