Annie Murray
Opinião:

Ao
passo que no primeiro volume acompanhávamos de perto a vida das amigas Edie,
Ruby e Janet, neste assistimos ao desenrolar da história pelos olhos seus
respectivos filhos. Sobretudo pelos de Greta, a filha mais nova de Ruby.
Greta
cresceu numa família “coxa”, com uma mãe instável e viveu parte da sua infância
nos E.U.A, local onde residem os seus avós paternos. Contudo, a vida é uma
corda bamba, sobretudo quando se tem uma mãe como Ruby. A dado momento, Ruby
vê-se obrigada a regressar com Greta para Inglaterra, arranjando trabalho para
as duas na Cadbury.
Tendo
sido criada com uma mulher com uma estrutura emocional débil, Greta cedo começa
a “namoriscar” com os rapazes com quem trabalha. Tentando deste modo suprir as
suas carências afectivas. Depois de alguns desgostos, Greta acaba por casar-se
e engravidar. Mas descobre que o facto de conseguir alcançar alguns dos seus
sonhos não é sinónimo de felicidade.
Completamente
perdida e sem saber o que fazer, Greta acaba por ir pedir ajuda a Edie, uma das
melhores amigas de Ruby. Edie e o marido, Anatoli, acolhem-na como a uma filha.
É nesse momento que Greta percebe o que é ter uma família, viver com pessoas
que se amam e que a amam, que se preocupam com ela e a incitam a crescer como
pessoa. Em casa de Edie e Anatoli, Greta encontra a sua verdadeira família. A
família no seio da qual gostaria de ter nascido.
Apesar
dos ciúmes de Ruby e da perfídia da sua irmã Maureen (que entretanto regressa
dos E.U.A.) Greta inicia assim uma nova vida e reinventa-se como pessoa.
Este
é o final delicioso para uma história que, sendo passada em Inglaterra, é
regada a muito chá, já que este é o remédio para todos os males e o elemento
central de todas as comemorações.
5 *****
Sinopse:
Na sua juventude, Edie, Ruby e Janet partilhavam sonhos enquanto se
dedicavam à deliciosa tarefa de fazer chocolates na famosa fábrica Cadbury, em
Inglaterra. Duas décadas depois, o mundo está radicalmente diferente e as vidas
das amigas também. Agora, a geração seguinte está a crescer e a enfrentar os
seus próprios desafios.
Greta, a filha da temperamental Ruby, é tão bela quanto infeliz. A sua vida familiar foi sempre instável, o que a levou a procurar refúgio junto das suas amigas, na fábrica de chocolates Cadbury, onde também trabalha. Mas tudo vai piorar com o regresso da sua detestável irmã, Maureen. E assim, enquanto Inglaterra vive a euforia da louca década de 1960, Greta precipita-se para um casamento que rapidamente destruirá os seus sonhos românticos. Grávida e sem-abrigo, é acolhida pela maternal Edie e pelo marido, Anatoli. Mas o amor e segurança deste refúgio em breve serão despedaçados por uma tragédia que mudará as suas vidas para sempre…
Uma heroína inesquecível, uma história de destinos cruzados, segredos antigos… e um amor capaz de mudar tudo.
Também gostei muito deste livro.
ResponderEliminarA continuação é também muito boa. Aconselho!
bjinhos
Gostei tanto, Clarinda. Fiquei com vontade de ler mais livros desta autora. É pena a Asa não ter editado mais nada dela. Mas se calhar aventuro-me a ler noutra língua.
ResponderEliminarBeijinhos